Por um breve momento, a atenção da irmã mais velha foi desviada pelo som do trovão lá fora, mas logo a seriedade da situação a trouxe de volta à realidade, graças à repreensão do médico.
Ela gaguejou:
- Não é perigoso ter um coração artificial?
Mas agora, com a vida por um fio, o perigo parecia insignificante...
Mesmo assim, até Lari hesitava em decidir se deveria optar por um coração artificial.
Será que ela realmente poderia tomar essa decisão tão grave?
E se, mesmo após a substituição, a mãe não resistisse?
E com os custos da máquina e da cirurgia, uma soma tão elevada, Larissa ainda está disposta a assumir a responsabilidade?
Inúmeros pensamentos tumultuavam a mente da irmã mais velha, se misturando com os alarmes assustadores no quarto do hospital, martelando em seus tímpanos.
Ela tentou ligar novamente para o celular de Larissa, mas ainda estava desligado.
O médico apressou:
- Sua família já decidiu? Não podemos mais demorar!
A irmã mais velha estava perdida, ela realmente não