No momento seguinte, Bernardo avistou uma pedra grande e se acomodou nela, se sentando ao lado de Esther com naturalidade. Sem pressa, ele estendeu a mão e ofereceu um pedaço de bolo de queijo para ela.
— O garoto já me pediu desculpas. — Disse Esther, recusando o bolo.
— Ele só pediu desculpas porque eu mandei. Se você não tivesse se esquivado rápido, aquela pedra teria acertado você. — Bernardo manteve o bolo na mesma posição, insistindo. Em seguida, lançou um olhar curioso. — Ainda não sei seu nome.
Esther hesitou. Ela sabia que estava sob vigilância e que revelar seu nome poderia ser arriscado. No entanto, se sua identidade pudesse ser usada como uma peça no jogo, talvez valesse o risco. Respirando fundo, ela respondeu hesitante:
— Esther.
— Como se escreve? — Perguntou Bernardo, com um sorriso suave.
Sem desviar o olhar, Esther soletrou seu nome calmamente.
Bernardo, com uma expressão de satisfação, colocou o bolo de queijo nas mãos dela sem dar chance para recusa.
— E então, Esth