— Anda logo e tenta me acompanhar. Essa floresta está cheia de cobras venenosas. — Disse o garoto, lançando um olhar de advertência para Esther enquanto acelerava o passo.
— Certo! — Respondeu ela, agora ainda mais atenta aos arredores.
Eles caminharam por mais de uma hora, enfrentando o calor sufocante e o terreno irregular da floresta, até finalmente alcançarem uma clareira. Assim como o garoto havia mencionado, a saída da mata levava a um pequeno vilarejo.
Esther observou com atenção o novo cenário. Diferente do lugar devastado que tinham deixado para trás, ali havia sinais de vida. As casas de barro, embora simples, estavam rodeadas de galinhas e patos que ciscavam tranquilamente. Havia pequenas hortas bem cuidadas. Na entrada do vilarejo, um homem vendia produtos em uma caminhonete.
O garoto foi direto até o homem e começou a falar em uma língua que Esther não entendia. Após alguns minutos, o garoto se virou para ela.
— Vamos ficar aqui por enquanto. Só tem um problema: eu não te