Enquanto isso, Esther trocou para um vestido novo, passou um batom suave e, se sentindo revigorada, pegou a bolsa e se preparou para sair. Ao abrir a porta, viu o carro de Durval estacionado bem em frente à entrada. Ele desceu rapidamente e, com uma postura séria mas amigável, a cumprimentou.
— Senhora. — Chamou Durval, com um brilho de satisfação nos olhos.
Esther olhou para ele com um pouco de surpresa, ainda lembrando que ele havia saído com Marcelo mais cedo.
— Ué, você não tinha ido com o Marcelo?
Durval, sorrindo de orelha a orelha, explicou animado:
— O capitão Marcelo me mandou aqui, senhora. Ele fez questão de que eu trouxesse o antídoto para você pessoalmente.
Ele então retirou de dentro do casaco um frasco pequeno, cuidadosamente preservado. Esther ficou surpresa ao ver o frasco nas mãos dele, mas também sentiu um misto de esperança e apreensão ao pegá-lo.
— Então conseguiram finalmente resolver? — Perguntou ela, a voz carregada de expectativa e um certo receio.
— Sim, senho