Esther estava mais calma agora, suas emoções não estava tão à flor da pele. Era evidente que Marcelo se preocupava com ela há muito tempo e todas as palavras duras que poderiam ser ditas se dissiparam naquele momento.
Ela abraçou ele pela cintura, dizendo:
— Vamos fazer um combinado? Daqui pra frente, nada de brigas. Se tivermos algum problema, a gente conversa, certo?
— Certo. — Marcelo respondeu baixinho.
Esther, no entanto, achou a resposta dele um tanto estranha.
— Só isso? Um simples “certo”? Está bravo comigo?
— Não estou, não. — Ele disse, acariciando delicadamente o rosto dela. — Você acabou de falar que não quer mais brigar. Como eu poderia estar bravo com isso?
Ela olhou diretamente nos olhos dele e continuou:
— Se você não confiar mais em mim e já estiver planejando se separar? Aí o que eu estou falando agora vai ser em vão, né?
— Isso nunca vai acontecer. — Marcelo tranquilizou ela, segurando as mãos dela. — Não vamos nos separar.
— Então não quer mais se d