Rita olhou fixamente para Esther e, cerrando os dentes, murmurou:
— Sinto muito!
Seus dedos começaram a afrouxar, enquanto Esther, desesperada, tentava se agarrar à sua mão. Ela ainda queria viver, não queria soltar, não podia. Mas, de repente, Rita colocou as mãos de Esther sobre o corrimão da ponte.
Esther ficou paralisada de surpresa, olhando incrédula para Rita.
— O destino decidirá sua sorte. Eu só posso ajudar até aqui. — Rita disse friamente.
As mãos de Esther se agarraram com firmeza ao corrimão, mas seus pés não tinham apoio. Ela pendia sobre o vazio, lutando para não cair, com as forças se esvaindo rapidamente.
— Esther!
A voz de Marcelo ecoou pelo local. Ele viu Esther pendurada e, sem hesitar, correu em sua direção.
— Capitão Marcelo, é perigoso! — Um dos soldados atrás dele gritou, tentando segurá-lo para impedi-lo de avançar.
Mas Marcelo não ouviu. Sua mente estava focada apenas em uma coisa: salvar Esther. Ele sabia que, se não corresse até ela, ela cairia. Cair signific