A secretária se encontrava mais aflita que a própria Michele e, dominada pelo pânico, tentou contatar Marcelo, porém só conseguia ouvir o sinal de ocupado.
— Deixa para lá, não precisa mais ligar. Chama uma ambulância imediatamente e informa que alguém foi drogado! — Ordenou Michele.
— Srta. Michele, quem foi drogado? O que está acontecendo? Fui eu mesma quem preparou o chá, juro pela minha mãezinha que não coloquei nada! Acredita em mim, por favor, não fiz absolutamente nada! — Suplicou a secretária, agarrando a mão de Michele em desespero total.
Contudo, Michele a repeliu com um empurrão brusco.
Do outro lado, na sala de reuniões, se escutou o estrondo de algo desabando. Michele correu até lá, escancarou a porta e se deparou com Lorenzo se contorcendo de dor no chão, com uma cadeira tombada ao seu lado.
— Não se aproxime! — Alertou ele. — Caramba... Marcelo exagerou, colocou uma substância forte demais.
— Eu... Eu vou chamar uma ambulância agora mesmo! Aguenta aí! — Gritou Michele.