O coração de Natacha carregava um peso, uma mancha persistente como uma cicatriz, impossível de apagar de sua vida e de seu casamento. Baixando a cabeça, ela murmurou, com a voz trêmula:
- Desculpe.
Joaquim parou o carro na beira da estrada. Se inclinando com ternura, ele envolveu ela em um abraço apertado, consolando ela.
- Minha querida, não foi sua culpa. Foi minha falha não ter te protegido a tempo, mas temos um longo caminho pela frente. Vamos enfrentar o futuro juntos, está bem?
Os olhos de Natacha ficaram úmidos, e ela engasgou:
- Tenho medo de que você não me ame mais.
Joaquim deu um sorriso suave e, segurando o rosto dela, respondeu com profundidade no olhar:
- Natacha, você sempre será a garota mais pura e impecável do mundo para mim.
...
O tempo passou rapidamente, como um cavalo branco galopando. Em um piscar de olhos, o fim do mês havia chegado, e o vento de outono começava a soprar, trazendo um friozinho.
A atenção de Joaquim para com Natacha se tornava cada vez mais min