Manuel sentiu uma dor inexplicável em seu coração. Ele segurou Rosana com força nos braços, apertando ela contra o peito, como se tentasse transferir sua própria temperatura para ela.
No entanto, Rosana continuava tremendo, fria, como se a dor dentro dela fosse mais forte que o calor que ele tentava transmitir.
Sem perder tempo, Manuel correu até o banheiro e preparou a banheira, colocando água morna. Em seguida, cuidadosamente, colocou Rosana na água.
Ele tocou suavemente o rosto pálido dela, com uma expressão de ternura, e falou com voz suave:
— Fique um pouco no banho quente. Vou fazer um chá de gengibre para você. Se você começar a ter febre, vamos precisar ir para o hospital.
Após as instruções, Manuel saiu do banheiro.
Mas, assim que ele fechou a porta, o som de choro de Rosana chegou até seus ouvidos.
Manuel não conseguiu se mexer, seu corpo parecia pesado. Ele se virou e voltou rapidamente para o banheiro.
Sem pensar duas vezes, tirou a roupa e entrou na banheir