— Josi, durma mais um pouco. — A voz natural e carinhosa soou atrás dela, enquanto o queixo do homem ainda roçava no topo de sua cabeça.
Josiane ficou paralisada.
Esse era o modo como eles costumavam interagir.
Quando ela acordava cedo, Rique fazia isso, era gentil e carinhoso, e também dizia essas palavras.
Josiane ficou deitada na cama, atordoada, sem conseguir distinguir o passado do presente.
Como poderia distinguir?
Porque, tanto no passado quanto no presente, a pessoa que dizia essas palavras era ambos Rique.
Seu coração doía de maneira amarga, mas ela mordeu o dedo e não se levantou.
Ela ainda desejava esse abraço.
Desejava seu calor, seu cheiro, tudo sobre ele.
Ela realmente queria que o tempo parasse nesse momento, sem divórcio, sem Viviane, sem o terceiro jovem mestre da família Gomes...
Eles ainda seriam apenas eles.
...
Quando acordou novamente, Josiane abriu os olhos e encontrou o olhar zombeteiro de Henrique.
De repente ela ficou um pouco paralisada e perguntou:
— Por que