Maya
Acordei no dia seguinte, sentindo uma pequena irritação tomar conta de mim logo pelo primeiro minuto da manhã de sexta. Peguei meu celular e vi que o relógio marcava oito horas. Enquanto me arrumava, Victor mandou uma mensagem avisando que chegaria em vinte minutos para me buscar. Pronta, desci para a cozinha, encontrando meu pai servindo-se de uma caneca de café.
— Bom dia, pai — desejei indo até ele e lhe dando um beijo no rosto.
— Bom dia, querida — desejou animado. — Que horas você chegou? — perguntou entregando-me a caneca que havia acabado de servir.
— Obrigada — agradeci a pegando de sua mão. — Tarde. Já era madrugada, na verdade.
— Como foi a viagem? — perguntou sentando-se à mesa comigo.
— Foi ótima — respondi sorrindo envergonhada, ao me lembrar da noite do baile de máscaras.
— Que bom. Estamos indo para a última semana de tratamento da sua mãe — disse sorrindo feliz.
— É. — Sorri de volta com alegria. Tudo o que mais desejava, era minha mãe de volta em casa.
Meu celular