Maya
Dirigi até o hotel e entreguei o carro para o manobrista. Entrei e segui até a recepção.
— Bom dia. Você teria algum quarto disponível no quinto andar? — Entreguei-lhe minha carteira de motorista e meu cartão de crédito.
— Deixe-me ver. — Digitou no computador. — Temos sim. Para uma ou duas pessoas?
— Uma. Apenas eu.
— Bagagem?
— Não. Vou apenas encontrar um amigo.
— Ah, okay. Entendi. — Sorriu e piscou para mim. — Aqui. Quarto cinco mil e doze. Boa estadia.
— Obrigada.
Peguei o cartão magnético, meus pertences e subi. As portas se abriram no quinto andar e eu caminhei até o quarto abrindo a porta e entrando rapidamente. Ao fechá-la, meu celular tocou dentro da bolsa e eu atendi.
— Em qual quarto você está? — perguntou Marshall.
— Cinco mil e doze.
A ligação foi encerrada e uma batida forte soou na porta. Caminhei até ela e espiei pelo olho mágico quem batia. Era Marshall, seu parceiro e mais dois homens. Abri a porta e os dei passagem fechando-a em seguida.
— Você foi bem, Maya.