Maya
De malas prontas, Noberto chegou e as levou para o carro, enquanto eu fui me despedir da Sasha.
— Não se preocupe. Vou ficar bem e vamos nos ver em breve.
— Você jura?
— Juro! — Abracei-a. — Ah, e... enquanto você não conseguir alguém com quem dividir o aluguel, eu irei dar um jeito de continuar mandando minha parte — falei ao soltá-la.
— Não tem que se preocupar com isso — disse Victor, próximo de nós, e olhei-o confusa. — O prédio pertence a mim agora.
Arregalei meus olhos, completamente surpresa.
— Desde quando? — perguntei.
— Desde alguns dias atrás.
— Mas como conseguiu?
— Tenho o meu jeito de conseguir o que quero.
Estreitei meus olhos para ele.
— Vamos falar sobre isso mais tarde.
— Então... eu pago a minha metade do aluguel para você agora? — perguntou Sasha a ele.
— Não. Pode ficar aqui o quanto quiser, Sasha, sem se preocupar com aluguel.
— Está falando sério? Porque eu não vou bancar a boa samaritana e recusar essa oferta — falou ela com seu jeito Sasha de ser, nos faz