Maya
Na manhã seguinte, acordei às dez e meia me sentindo ainda um pouco cansada, e sozinha na cama. Levantei, escovei os dentes com uma escova nova que estava embalada sobre a pia do banheiro, e vesti as roupas que estavam em uma sacola da Gucci aos pés da cama. Grampeada em sua borda tinha um bilhete que dizia: “Vista-se!”.
A sair do quarto, não havia sinais do Victor por nenhuma parte da suíte. Tudo estava quieto demais e muito silencioso. Na pequena cozinha, um farto café na manhã estava posto sobre a mesa redonda de vidro. Sentei e me servi de uma caneca bem cheia de café preto fumegante. A porta da suíte foi aberta e ele passou por ela com um largo sorriso quando me viu.
— Bom dia! — desejei sorridente.
— Bom dia, querida!
Ele se aproximou e sentou-se na cadeira ao meu lado.
— Dormiu bem? — perguntou servindo-se de uma xícara de café.
— Dormi sim, apesar de ainda estar me sentindo um pouco cansada. E você?
— Divinamente bem, afinal, você estava ao meu lado. — Piscou para mim. —