Maya
Quando Sasha e eu saímos para ir embora, o carro do Victor estava estacionado em frente à boate do outro lado da rua. Noberto saiu do banco do motorista e abriu a porta do passageiro para nós. Atravessamos a rua e entramos.
— Victor foi para o hotel? — perguntei ao Noberto, quando pôs o carro em movimento.
— Sim, e está aguardando por você. Ordenou que a leve para lá, depois de deixar sua amiga em casa.
Respirei fundo e recostei-me no banco deitando minha cabeça para trás. Não estava certa se era dele que eu precisava naquele momento, mas não contestei sua ordem e seguimos viagem em silêncio. Despedi-me da Sasha e depois que ela entrou no prédio, seguimos para o hotel. Quando as portas do elevador se abriram, Victor já esperava por mim na porta da suíte às quatro da madrugada.
— Oi — disse ao me aproximar.
— Oi! — Ele sorriu e deu-me um beijo carinhoso na testa.
Entramos e eu me joguei sentada no sofá, sentindo a exaustão tomar meu corpo de uma só vez me provocando uma leve dor d