Mundo de ficçãoIniciar sessãoEles viajaram por mais duas noites. Sophia estava exausta, mas a fome de Alaric, a única coisa mais intensa que o frio de seu corpo, a mantinha desperta. A cada dia, o escudo da memória de Diana se tornava mais fino.
Na terceira noite, eles deixaram a carruagem em uma clareira e seguiram a pé. O cheiro de sal e algas anunciava o litoral.— Estamos perto — sussurrou Alaric.A neblina se dissipou, revelando o Farol de Greyhaven no alto da colina rochosa. Sua torre de pedra cinzenta parecia uma lança apontada para o céu.Eles subiram a trilha escorregadia. A porta maciça de ferro forjado do farol estava destrancada.— Margaret sabia — disse Alaric, a voz tensa. — Este lugar não é um refúgio. É o ponto final.Ao entrarem, o cheiro de mofo e salitre misturava-se a um aroma sutil de incenso queimado. O farol estava abandonado, mas Margaret o havia visitado recentemente.Eles subiram a escadaria de caracol. O aposento principal, onde ficava o mecanismo d






