Malu
— O quê? Como assim? — me atrapalho nas palavras, porque não sei como reagir a isso.
— A Aline que me ligou, ela já está desesperada e sem saber o que fazer, já procurou em todos os lugares possíveis. — noto certa aflição na voz da Ys.
— O que estamos esperando? Precisamos ajudar a encontrá-lo. — passo por ela, indo em direção a entrada da cozinha.
— Malu, espera, criatura! — ela grita e, como não lhe dou atenção, põe a mão em meu ombro e me puxa novamente.
— Dá pra parar com isso, Yasmin? — grito, irritada e sem a menor paciência.
— Me escuta, tu não pode fazer nada, só nos resta esperar por notícias.
— Podemos ajudar, nem que seja com apoio emocional. — lhe dou as cotas e saio andando.
— Puta que pariu! — ouço-a reclamar, mas não dou importância.
— Preciso que alguém me leve até a instituição. — digo em tom de ordenança, assim que me aproximo do meu marido, que estava conversando com alguns dos seus soldados.
— Fazer o quê lá uma hora dessas? Tá ligada, não?
— O Rael sumiu, Par