Minha mão se movia com mais firmeza agora, sentindo cada pulsar, cada tensão no corpo dele. O som grave do seu gemido me atravessava, me excitava mais do que qualquer palavra poderia. Caio me olhava como se eu fosse tudo o que ele precisava naquele momento — e eu queria ser exatamente isso.
Dei um último movimento lento com a mão, e então me inclinei, colando minha boca na dele. O beijo veio urgente, molhado, cheio de desejo. Nossas línguas se encontraram como se quisessem se devorar, e o gosto dele me fez arder por dentro.
Mas eu queria mais.
Interrompi o beijo com um sorriso torto, mantendo o olhar cravado no dele enquanto me desfazia da última distância entre nós. Ajoelhei-me diante dele, ainda sem desviar os olhos, e o silêncio entre nós pareceu vibrar de expectativa.
Minhas mãos foram até a calça dele, desfazendo o botão e o zíper devagar, como se aquele gesto tivesse o peso de um ritual. Caio ficou imóvel, apenas respirando mais forte, os olhos presos em mim como se não