No segundo dia de trabalho no Studio L, eu ainda sentia o nervosismo misturado com uma adrenalina boa, aquela que vem quando a gente sabe que está no lugar certo — ou ao menos tentando chegar lá.
O relógio marcava pouco mais das 18h quando desliguei o computador, fechando o último arquivo do dia. As luzes do escritório começavam a se apagar lentamente, deixando o ambiente mais aconchegante e menos intimidador.
Eu estava cansada, mas aliviada. Sobreviver ao primeiro dia foi uma vitória. Sobreviver ao segundo, parecia sinal de que eu podia, sim, continuar.
Enquanto guardava minha bolsa, meu celular vibrou. Era uma mensagem de Caio:
“Já estou na porta do Studio. Preparada para a rodada que está devendo?”
Sorri, ajeitando o casaco no ombro e descendo as escadas com passos firmes. O frio do final da tarde cortava o ar, mas meu coração estava quente — pulsando de expectativa, ou talvez de nervosismo.
Caio estava encostado no carro, com aquele sorriso largo que sempre iluminava s