No corredor do hospital, Antônio estava nervosamente fumando um cigarro atrás do outro.
Desde aquela noite em que Patrícia pronunciou aquelas palavras e saiu, ele perdia o sono noite após noite.
Ao perceber que seus sentimentos por Patrícia poderiam ser amor, ele se assustou.
Consciente de que, neste mundo, a última pessoa que deveria amar era Patrícia, ele se viu atormentado pelo fato de ter sido a causa de seu parto prematuro e ainda o assassino de Suzana.
Embora soubesse que deveria se afastar dela, seu coração já não obedecia a esse comando. Desde que Patrícia começou a ignorá-lo, era como se pequenas garras arranhassem incessantemente seu coração, impulsionando-o ao desejo contínuo de reencontrá-la.
Ansioso, ele esperava por Patrícia do lado de fora até ouvir a voz animada de Violeta, vindo do interior:
— Me sinto muito melhor, Patrícia. Você não seria uma médica milagrosa, seria?
Com um sorriso suave, Patrícia respondeu:
— Não sou nenhuma médica milagrosa, apenas tenho algum