Os dois, encharcados, se enrolaram em um amontoado confuso, com Teófilo vergonhosamente tentando se levantar enquanto apenas se atrapalhava mais.
Ele era originalmente um homem calmo e controlado, mas, ao encontrar Patrícia, toda a calma e a contenção foram completamente deixadas de lado.
Quanto mais tentava ser cuidadoso, mais complicava as coisas.
— Não se mexa, eu faço isso. — Disse Patrícia, resignada.
Ela entendia a situação, era como quando descobriu sua própria mortalidade e passou por um período de depressão, até cogitar a morte.
Como alguém poderia aceitar tranquilamente uma revelação dessas de repente?
Para evitar que Teófilo complicasse ainda mais as coisas, ela se acalmou e trouxe roupas limpas, colocando-as ao seu alcance.
— Estas são suas roupas e calças, consegue trocar sozinho?
— Posso, mas qual é a frente e qual é o verso?
— Deixa, eu faço.
Afinal, não era a primeira vez que ela via o corpo dele. Patrícia já não se importava mais e, com um puxão, desamarrou o cordão