O sol da manhã iluminava o jardim da mansão Willivam, tingindo as folhas com tons dourados. Amber sorriu suavemente enquanto Benjamin falava sobre as aulas que teriam naquele dia. Ele gesticulava, tentando parecer natural, mas seus olhos insistiam em mergulhar nos dela. Havia tensão no ar — algo não dito, algo prestes a mudar.
— A gente se vê na escola? — ele perguntou, ajeitando a gravata.
— Sim. Só vou subir para pegar minhas coisas — respondeu Amber, devolvendo o sorriso contido. Ela sabia que precisava contar sobre o resultado do exame em algum momento, mas ainda não sabia como. Precisava de mais tempo.
Despediram-se com um aceno silencioso e um olhar demorado. Amber virou-se e entrou na mansão, subindo as escadas com calma. No corredor, Maria passou correndo com uma toalha nas mãos, provavelmente lidando com mais um imprevisto doméstico. Amber soltou um suspiro curto. Era um daqueles dias em que tudo parecia normal — e, talvez por isso, perigoso.
Ao abrir a porta do quarto, ela en