LXVII. A Lenda do Santuário
O alívio após o confronto contra as criaturas das sombras foi tão tênue quanto a fumaça que restou dos inimigos. O ar ainda estava carregado de uma energia fria e nauseante, o eco de um perigo que não podia ser visto, mas que havia deixado suas marcas invisíveis. A matilha se encolheu em um círculo de medo e incerteza, seus corpos exaustos, corações ainda batendo em um ritmo acelerado contra as costelas. Eles se olhavam, buscando em seus olhos uma confirmação de que aquilo havia realmente acontecido e de que não eram os únicos a sentirem a ameaça iminente. O terror de ter enfrentado um inimigo intangível, que se alimentava da própria alma, pairava sobre eles como uma mortalha.
Os murmúrios se espalhavam pelo grupo. "O que eram eles?", "Por que estão nos caçando?", "Não temos para onde ir". O pânico era uma corrente invisível, ameaçando arrastar a todos para o desespero. Dominic, no entanto, não permitiu que o caos se instalasse. Ele se manteve firme, sua postura de Alfa renovada, a mã