Alana olhou para o suporte de soro e percebeu que ainda tinha mais duas ou três bolsas para terminar. Carolina ficar esperando não seria uma boa ideia, já que isso prejudicaria o descanso dele.
— Pode ir para casa. Isso é uma ordem. Eu consigo me virar sozinha. Vou aproveitar para dormir um pouco. Qualquer coisa, chamo a enfermeira.
Ao ouvir isso, Carolina não teve outra escolha senão concordar. Quando encarou a expressão séria de Alana, percebeu que ela não estava brincando:
— Tudo bem, Diretora. Amanhã de manhã eu venho ver como você está.
Alana assentiu com a cabeça, aceitando a proposta. Ela sabia que, se negasse, Carolina provavelmente ficaria ali a noite inteira. Conhecia bem o caráter dele e sabia o quanto era dedicado.
Depois que Carolina foi embora, o quarto ficou completamente vazio. Alana ficou olhando para a televisão na parede branca, perdida em pensamentos. Não sabia quanto tempo havia se passado até que finalmente se mexeu. O brilho habitual que iluminava seu rosto desap