Juan não deu atenção a eles. Para ele, eram apenas um bando de palhaços, tentando desesperadamente criar conexões e se fazerem importantes.
Entre todos naquele quarto, apenas o acionista parecia genuinamente preocupado com Alana. Ele olhou para ela, que outrora era tão cheia de vida, e agora estava deitada ali, pálida e vulnerável. Uma sensação de tristeza tomou conta dele, algo que ele não conseguia descrever em palavras.
O acionista nunca havia visto Alana assim. Até mesmo a maquiagem que ela usava no dia a dia era sempre impecável, elegante e cheia de personalidade, sem nunca cair no exagero ou vulgaridade.
Só de olhar para Alana, mesmo de relance, qualquer um podia sentir uma admiração genuína. Ela era o tipo de pessoa que carregava uma aura de protagonismo, alguém que controlava o próprio destino, e nunca uma coadjuvante dependente de outros. Mas agora, vendo-a naquele estado, tão frágil, era impossível não sentir o coração apertar.
Juan permaneceu ao lado da cama, observando aten