A risada de Ana explodiu no silêncio do quarto como música. Era leve, livre, sincera. O tipo de som que fazia o coração de Kenji vibrar, mesmo que ele tentasse não demonstrar.
"Você está rindo, é?" ele perguntou com uma expressão fingidamente séria, os olhos semicerrados, selvagens. Ela tentou fugir, se impulsionando para o lado, mas ele foi mais rápido. Em questão de segundos, estava por cima dela, os joelhos pressionando suavemente as laterais do corpo dela contra o colchão, as mãos iniciando uma tortura doce e impiedosa. Os dedos dele encontravam os pontos exatos da cintura, das costelas, da parte interna das coxas. "Para, Kenji!" ela chorava de rir, os olhos marejando, o cabelo cacheado se espalhando pela cama. "Eu juro que vou... vou me vingar, pode esperar!" "Você? Se vingar?" ele inclinou o rosto, o nariz tocando de leve a maçã do rosto dela. "Isso eu quero ver." Ela tentava empurrá-lo com as mãos fra