Ellyn tenía todo lo que una persona puede desear. A sus diecisiete años estaba finalizando la escuela, tenía amigos que la querían, una familia que la apoyaba, una manada que la valoraba y un novio que la amaba. Pero cuando las circunstancias cambian, tendrá que tomar decisiones que pueden trastocar su vida para siempre. ¿Será capaz de aceptar su destino? ¿La Diosa de la Luna se habría equivocado? ¿Podrá Ellyn cumplir sus sueños?
Leer másA respiração dela estava pesada devido ao ar gélido das ruas do Colorado, seus pulmões ardiam a cada inspiração profunda, enquanto buscava desesperadamente ar em sua incansável fuga. Ao longe, ela captou o som ameaçador de um assovio, acompanhado de risadas cruéis e uma promessa carregada de ódio.
- Você não pode escapar de nós. Vamos caçá-la até o inferno, e você pagará por sua traição!", declarou um dos perseguidores.
- Malditos! - Agatha sussurrou para si mesma, exausta. - Por que não me deixam em paz?
Dobrando a esquina e adentrando um beco escuro, ela acreditou ter encontrado um refúgio temporário. No entanto, antes que pudesse recuperar o fôlego, passos pesados se aproximaram. Um vulto na escuridão emergiu na forma de um lobo, com presas à mostra, anunciando claramente o perigo iminente.
- Por favor, deixem-me em paz... Prometo que não revelarei nada a ninguém! - Suplicou Agatha à fera diante dela.
- Ah, minha querida, não podemos deixá-la escapar. Você carrega nossa vitória contra ele, e precisamos do filhote! - rugiu o ser sobrenatural, lançando a ela um olhar frio que a fez tremer.
- Isso não fazia parte do acordo - Agatha apertou suas mãos com firmeza. - Não envolvia um inocente. Vocês me usaram! - protestou ela com firmeza.
- Usamos? Haha, não foi exatamente isso que você fez com ele? O que acha que acontecerá quando ele descobrir que você era uma infiltrada que o seduziu e gerou seu herdeiro como moeda de troca para outra alcateia, apenas para adquirir dinheiro e poder? - O tom do ser se tornou ainda mais ameaçador, incitando-o a avançar em sua direção.
- Vocês não farão nada se não conseguirem nos encontrar! - Agatha alisou sua barriga, posicionando-se defensivamente, pronta para qualquer ataque. Nesse momento, um lobo de pelagem marrom quente investiu com voracidade, tentando abocanhar e rasgar com suas garras afiadas. Agatha sibilou enquanto esquivava habilmente, tirando rapidamente um pó areoso do bolso e soprando-o no focinho de seu predador. O lobo, agora desorientado, espirrou.
- M*****A, O QUE É ISSO? - o inimigo exclamou enquanto sua visão turvava, fazendo-o cambalear de um lado para o outro.
- Um presentinho das bruxas. Volte para as sombras de onde veio e avise ao líder da Alcateia da Lua de Sangue que vocês NUNCA colocarão as garras no meu filho! - Com isso, Agatha virou as costas para fugir, mas não antes de ouvir suas ameaças finais.
- Vamos encontrá-los. Mataremos todos que você ama. Seu destino está selado, humana...
Olhando por cima do ombro, Agatha pôde ver a seriedade em suas palavras, antes do Beta desmaiar nas ruas frias e congelantes.
Pov: Sophie
Há alguns meses, minha irmã gêmea idêntica, que havia desaparecido, retornou sem maiores explicações. Ela nos fazia usar um colar que exalava um aroma de musgo. Sua justificativa era simples: uma proteção concedida pelas bruxas reclusas do Colorado, adquirida durante uma de suas viagens mundo afora.
Percebi um aumento em seu peso e, consequentemente, em sua inquietude. Ela parecia viver em constante estado de alerta, como se estivesse sendo perseguida por algo invisível.
- Há algo de errado? - questionei, observando-a espalhar um pó roxo cintilante pela casa.
- Preciso te contar algo! - exclamou, seus olhos arregalados encontrando os meus. Seu semblante demonstrava cansaço, algo que eu vinha notando desde seu retorno. Sua boca estava constantemente ressecada, sua pele pálida e fria. Nada daquilo condizia com a jovem mulher de 23 anos que ela era.
- Você não parece bem. Deve deitar-se - eu me aproximei, mas parei subitamente quando senti algo úmido em meus pés. Uma poça de água envolvia suas pernas, com traços de sangue escorrendo por sua pele.
- Não há tempo, eu... Aiiiiiii - Ela gritou, fazendo-me correr para o seu lado em estado de choque.
- O que está acontecendo? - perguntei em desespero.
- Eu, eu, aiiiiii. Estou em trabalho de parto! - sua declaração ecoou em minha mente.
Grávida? Como poderia ser? Como eu não percebi?
- Grávida? Você deve estar delirando. Eu teria percebido.
- Perdoe-me, minha irmã. Você não teria percebido. Estou usando saliva de rã em suas bebidas, para alterar sua visão, distorcendo a minha aparência...
- Você fez o QUÊ? POR QUE FARIA ISTO? - cerrei os punhos, sentindo a raiva crescer.
- Aiii, como dói... Por favor, por favor, Sophie, me ajude...- ela desmaiou em seguida.
- Diabos, AGATHA, por que você sempre atrai confusões? - praguejei antes de levá-la às pressas para o hospital.
Os apitos do aparelho ecoavam, evocando memórias assustadoras do passado, quando recebemos a ligação do hospital informando que algo havia atacado nosso pai. "Os apitos me fazem lembrar daquele terrível dia. Uma ligação do hospital... Nosso pai..." Os policiais locais afirmaram que a criatura responsável era sobrenatural, mas nunca houve prova disso; o caso foi encerrado como um "ataque de urso". Após a morte dele, nossa mãe mergulhou na depressão, acabando por nos deixar.
Agatha sempre foi impulsiva, suas atitudes irresponsáveis me forçaram a amadurecer precocemente, aos 18 anos, e a cuidar dela desde então. Renunciei a muitas coisas por ela, mas sempre garanti que não lhe faltasse nada. Mesmo quando ela desapareceu, me mantive fiel à nossa conta secreta, continuando a depositar dinheiro. Era para emergências, uma lição que aprendemos com nosso pai, que estranhamente vivia em constante estado de alerta, assim como Agatha vinha fazendo nos últimos meses.
- Onde estou - Agatha acorda de seu desmaio, gemendo de dor. - Isso não pode ser um sonho... A dor é insuportável, algo está me rasgando por dentro!
- Aguente firme, vou chamar um médico! - Eu me apresso, mas ela agarra minha mão desesperadamente.
- NÃO!
- O que você está dizendo, Agatha? Você está em trabalho de parto. Precisamos de um médico urgentemente. - Com as sobrancelhas franzidas, aponto para seu estado.
Ela se contorce, gritando de dor. - Por favor, Sophie, me ouça... Por favor, entenda... Aaaah, está doendo tanto!
- Podemos conversar depois. Apenas aguente! - No entanto, ela não solta minha mão.
- ME ESCUTE. Não sei como enfrentar isso sozinha... - Seu olhar está aflito. - Mas você é tudo o que tenho agora. - Concordo com um gesto enquanto acaricio sua mão, tentando acalmá-la.
- O pai desta criança... Ele não é comum, é extraordinário, algo que eu nunca tinha visto. Eu fui tola... Aaaaaah! - Outra onda de dor a interrompe.
- Por favor, deixe-me chamar o médico. Depois lidamos com o idiota que a engravidou. Eu me encarregarei pessoalmente dele! - Sorrio com compreensão.
- NÃO, PRESTA ATENÇÃO. Eu mudei... Tornei-me quase sobre-humana para protegê-lo. Preciso que você o proteja, esconda-o, pois haverá aqueles que o buscarão. O mal o perseguirá.
- Você está falando incoerências, Agatha. Está delirando! - Contesto, mas estranhamente suas palavras parecem lúcidas dadas as circunstâncias.
- SOPHIE, fiz outra grande besteira, por isso desapareci... Eu... eu queria retribuir tudo o que você fez por mim. Era dinheiro fácil... Só precisava seduzi-lo e se deitar com ele. Não parecia um grande sacrifício...- Ela faz uma careta enquanto espreme minha mão, mostrando que outra contração a atinge. - Tentei descobrir a verdade sobre a morte do nosso pai... – Ela para respirando fundo – Não tenho muito tempo...
- A morte do nosso pai? O que isto tem a ver com tudo isso? – Coloco as dúvidas de lado, fungo profundo e a fito seriamente – Pare de falar bobagens, Agatha. Você está em trabalho de parto, não está morrendo! Aperto suas mãos com força, temendo o olhar desolado que ela direcionou a mim.
- Independentemente do que aconteça aqui, você vai cuidar deste bebê, colocar meu colar nele e fugir. Você entendeu? Nunca pare de fugir, por nada, não confie em ninguém...
- Você está me assustando, minha irmã...
- Prometa que fará o que estou pedindo. - Sua respiração fica mais pesada e irregular. - Por favor, Sophie... Sempre prometemos nos proteger. Este bebê é uma parte minha... Por favor, proteja-o como se fosse seu!
Suas palavras me deixam atordoada enquanto ela desmaia. Um apito irrompe do aparelho, e um alarme ecoa por todo o hospital:
"CÓDIGO AZUL, ALA NORTE, SALA 13."
Enfermeiros e médicos entram na sala, me puxando para o lado, enquanto eu permaneço estagnada, observando em desespero.
- Ela está em parada! – Grita uma médica, lançando um olhar para os outros.
- Cesária de emergência! – Eles correm com o carrinho médico, e eu os sigo em um estado de angústia.
- ESPEREM, NÃO A LEVEM... POR FAVOR, NÃO LEVEM ELA DE MIM!
Entretanto, sou impedida de prosseguir quando uma das enfermeiras me contém no lugar.
Não demora muito para que um médico se aproxime de mim, palavras são desnecessárias diante da notícia que meu coração já pressente. Sinto como se parte da minha alma se desprendesse junto com a dela... Consigo quase sentir seu último suspiro, ver sua última lágrima caindo e ouvir seu sussurro suplicante: “PROTEJA-O!"
Respiro profundamente, meus olhos fixos no médico à minha frente.
- Posso ver a criança? Quando poderei pegá-lo?
- A senhora acabou de receber uma notícia avassaladora. Existem opções para a criança, caso deseje explorá-las.
- Quero levá-lo agora! – Levanto-me abruptamente da poltrona que antes era o refúgio para minhas lágrimas e preces. – Quando poderei tê-lo comigo?
Pv EllynLuego del almuerzo, los profesores tenían actividades para que los grupos compitieran, pero mi mente estaba en otro lado. Me había quedado en las palabras de Erik cuando mencionó que su hermano mayor iba a casarse y por ello, él tendría que suplirlo durante un tiempo.- ¿Dónde está tu cabeza? - Pregunto Archer mientras nos preparábamos para el absurdo juego de “Captura a la bandera”- Estoy aquí- respondí, pero mentía, claramente, aunque él lo sabía, no me contradijo absolutamente nada.- Bueno, sabes que puedes hablar conmigo de cualquier cosa ¿no? - me aseguró.Asentí mientras nos posicionábamos. Según los profesores, el juego era una prueba de estrategia, agilidad y trabajo en equipo. Para mí, fue sumamente aburrido, pero hice lo que mi equipo pedía, y finalmente fuimos los vencedores, aunque estuvimos cerca de perder por culpa de la lentitud de Amber, los otros cuatro tuvimos que compensarlo.La noche se cernió prontamente sobre nosotros y el ca
Pv Ellyn.Amber estaba a punto de volverme loca. No había dejado de molestar, quejarse y bufar desde que salimos del rio. En parte la entendía, estaba cansada, yo también lo estaba, pero guardaba mis pensamientos para mi sin poner nervioso a nadie en el proceso.- ¿Cuánto falta? - preguntó por enésima vez en lo que iba de la travesía, pero nadie ya le contestaba.Podía ver que Erik se estaba frustrando y que en cualquier momento la haría callar por las buenas o por las malas, su ceño estaba mas que fruncido y su boca era una línea fina que indicaba su molestia.- ¿Quieres que cambiemos las mochilas? - pregunté con intención de hacerlo pensar en otra cosa y también porque él estaba llevando a cuestas un gran peso. Lo vi bufar y pensé que me respondería con algún comentario sarcástico.- Estoy bien. Es muy pesada y puedo con ello, entreno desde pequeño, ¿sabes? - dijo y vi que al menos mi intento de distracción no fue en vano.- Yo también he entrenado desde muy pequeña- le concedí. No
Entre nosotros se había instaurado un tenso silencio que ninguno de los dos parecía querer romper luego de haber emitido mi pregunta. Entonces, vi una especie de resolución en sus ojos y cuando pensé que iba a responderme, el sonido de una música fuerte proveniente de un celular, resonó en la habitación. Vi a Alek tomar su teléfono y fruncir el ceño.- Discúlpame tengo que tomar esta llamada. – se excusó y aunque tenía ganas de que no escapara de mi pregunta, me limite a contestarle con un pensamiento opuesto a mis deseos.- No hay problema- respondí mientras mis ojos, que parecían tener vida propia, lo siguieron hasta que cerró tras su marcha, la puerta del archivo.Espere, no se cuánto tiempo para ver si él volvía, pero cuando llego mi hora de salida supe que no lo haría y eso me dolía. ¿Por qué me sentía tan desolada? No lo sabía, pero el pensamiento de que estaba dando vueltas en círculos al no tener respuestas ante lo ocurrido, era desalentador. Quizás simplemen
¡Hola! Antes de empezar con el capítulo quería notificarles de algunas cosillas. Esta historia esta siendo escrita actualmente, por lo que puede haber errores o modificaciones. Es así, que en re-leyendola decidí que tenia que hacer ciertos cambios. Espero sepan entender. Lo que ha cambiado es la cuestión del vinculo de pareja y otros detalles en los capítulos que a continuación detallo: Capitulo 14, 19, 22,25, 26, 28 y 29. Notaran un cambio entre la relación entre Alek y Ellyn, llamado “alma gemela” que también se irá viendo de que se trata en los capítulos subsiguientes. Gracias por seguir la historia y comprender. Pv Ellyn“¿Alma gemela?” pregunte en mi fuero interno pero mi loba no me contestó. La sentía allí, como cuando Alek se acercó a mi pidiéndome que no me vaya, pero no se dignaba a resolver mis dudas. A la vieja usanza, volví a donde estaba la bibliotecaria luego de poner los libros en su lugar.- Disculpe, lamento volver a molestarla, quisiera saber si hay al
Pv Erik- ¿Tu…? ¿alma gemela? – pregunté temiendo su respuesta - ¿de quién hablas? - - De Ellyn Starweaver- respondió mientras me instaba a acompañarlo a una sala privada. Lo seguí por inercia, porque necesitaba entender lo que sucedió y para que definitivamente confirmara lo que ya suponía. Lo vi ir hasta la mesa de café y preparar dos, para luego volver y tenderme uno.- Ella es la otra mitad de mi alma- dijo mientras me miraba intentando leerme como siempre lo hizo. Quería mantenerme tan inexpresivo como él, no demostrar ningún sentimiento o pensamiento, pero claramente fallé. Entonces la comprensión llego a mí. Mi preocupación por ella, el querer estar en su cercanía y como me agradaba muchos aspectos de su personalidad, tenían que haberme indicado algo, más allá de que no fuera mi verdadera pareja. Quizás no lo quería admitir, o tal vez no lo quise pensar en profundidad antes porque hacía poco que la conocía, pero ahora no tenia dudas. Ellyn me gustaba y
PV. Ellyn - ¿Podemos hablar a solas? - le pregunté frente a sus amigos a Erik cuando nos dirigíamos a almorzar, y creo que no se lo esperaba porque por un segundo pareció sorprendido, pero rápidamente lo oculto tras esa mascará típica de “no me importa nada ni nadie” que llegué a conocer. - Claro- replicó mientras comenzó a caminar hacia uno de los tantos patios que conforman la academia y yo me tuve que apresurar a seguirle el paso. Ese lunes había decidido tomar cartas en el asunto, y al ver que Erik volvió a la escuela supe que tenía que hablar con él. Mientras caminábamos, todos le dejaban espacio libre para que Erik se moviese, le hacían reverencias y las chicas enloquecían por él. Pero para mí, era un chico común con obligaciones que otros no quisieran tener y con un titulo sobre sus hombros que no cualquiera podría manejar. Él era accesible, aunque muchos no se acercaban a él quizás por su estatus o porque emanaba esa aura Alfa que alejaba mucho a las personas. Podría uno c
Último capítulo