Miguel balançou a cabeça.
- Não, mas eu sempre senti que há muitas dúvidas sobre isso.
Eles não tinham falado sobre isso antes, principalmente porque os dois tinham medo de mencionar o assunto.
- O que você acha? Pode me contar? - Luiza se levantou e perguntou a ele, sempre querendo saber o que ele pensava.
Mas ela tinha medo de que ele odiasse seu pai, então nunca ousava tocar no assunto na frente dele.
Miguel olhou para o rosto dela e disse:
- Seu pai me deu algo que me fez perceber que talvez meu pai confiasse no seu pai...
Ele contou a ela sobre o chip.
Luiza disse:
- Meu pai também disse que naquela noite ele foi o último a chegar ao hotel, e antes de entrar, ouviu sons de luta. Depois que ele entrou, não viu o Zeca e perguntou onde ele estava. O companheiro respondeu que Zeca estava em outro quarto, bêbado. Depois, eles chamaram meu pai para beber, e ele desmaiou. Quando ele acordou, estava coberto de sangue, e o Zeca... Já tinha caído do prédio...
Miguel sabia de tudo isso; Brya