Luiza pareceu reagir, olhando para o rosto bonito dele.
- Ela está bem?
Ela se referia a Helena.
Já não tinha coragem de chamá-la de sogra.
Hoje, o olhar de Helena para ela, além de desprezo, havia ódio. Ela a mandou embora, proibindo ela de continuar perseguindo seu filho. Cada palavra estava gravada em sua mente, ressoando dolorosamente.
Ela já sabia que eles não a aceitariam.
Se ela fosse Helena, também não aceitaria uma nora assim.
- Ela está bem, tomou remédio e dormiu. - Miguel olhou para ela de baixo para cima, seus olhos estavam escuros, parecendo apáticos e entorpecidos.
Miguel sentiu um pouco de pena, pegou ela nos braços.
- Vou te levar para casa.
- Não. - Luiza balançou a cabeça, pensando em algo. - Sua perna ainda está machucada, não me carregue, pode abrir o ferimento.
- Não tem problema. - Na verdade, seu ferimento estava doendo um pouco, ele havia andado muito hoje, mas, em uma situação especial como essa, ele não se importava.
Luiza não queria ser carregada, resistiu p