Capítulo 618
Mais tarde, nos braços dele, Luiza soluçou:

- Pai...

A voz dele estava rouca, e a garganta sentia um pouco de amargor:

- Desculpe, Lulu...

Ele sabia que suas palavras eram inadequadas, mas era tudo o que conseguia expressar. A abraçou com firmeza, apoiando o queixo em sua cabeça.

- Desculpe, não consigo te deixar ir. Me dê uma chance de me redimir...

Luiza estava meio desmaiada, mal conseguia ouvir.

No meio da noite, a febre de Luiza começou a diminuir. Ela recuperou a consciência, abriu os olhos e, em sua visão turva, viu um rosto olhando para ela.

Ela piscou, e o rosto ficou claro, era o rosto de Miguel.

- Você está acordada? Ainda está tonta?

Luiza percebeu então que estava nos braços dele. Ela tentou falar, mas sua garganta estava tão rouca que mal conseguia. Ela estava doente.

- Você dormiu o dia todo e a noite toda. Está com fome? - Miguel perguntou.

- Por que você está aqui? - Luiza disse em voz rouca. - Saia daqui... Esta é minha casa, eu não quero você aqui...

Ela pediu fraca
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