A sensação de desconforto era ainda mais insuportável do que Luiza imaginava.
Por fim, Miguel subiu as escadas com uma expressão fria e apertou a campainha.
Luiza estava procurando por remédio para a febre na caixa de remédios. Acabava de tomar café da manhã e ainda estava tonta. Ela planejava tomar dois comprimidos e voltar a dormir.
Ao ouvir a campainha, pensou que fosse Theo voltando e foi abrir a porta, só para encontrar Miguel do lado de fora, olhando com raiva para ela.
Luiza percebeu imediatamente que algo estava errado e tentou fechar a porta.
Miguel ergueu a mão para bloquear a porta e disse com um olhar frio:
- Por que está fechando a porta? Tem algo a esconder?
- O que eu teria para esconder? - Luiza riu friamente.
- O Theo passou a noite aqui ontem, não é? É por isso que você está se sentindo culpada.
Miguel empurrou a porta com força.
Luiza se sentiu fraca e deu um passo para trás, se encostando na parede. Ela riu ironicamente e disse:
- Ele passou a noite aqui. Qual é