- Eu sei, irmão, me sinto como um peso morto, causando dificuldades para você e a cunhada com essa doença estranha...
Ela ficava cada vez mais triste enquanto falava, suas lágrimas fluíam mais abundantemente.
Miguel suspirou, pegou um lenço para ela e consolou:
- Não é culpa sua, ninguém quer ficar doente, não se preocupe tanto.
Nanda concordou com a cabeça, dizendo com tristeza:
- Miguel, você não vai me deixar, vai?
- Não vou.
Luiza desceu as escadas e ouviu a conversa dos dois.
Ela olhou para eles na luz da manhã, o homem alto e bonito, a mulher frágil e inocente, ela pedindo para ele não a abandonar, e ele dando a promessa para ela.
Luiza sentiu uma dor profunda em seu coração.
Ela não queria ficar chateada, mas se sentia sufocada. Luiza não conseguiu comer, pegou sua bolsa e se preparou para sair para o trabalho.
- Luiza.
Miguel notou sua presença quando ela estava calçando os sapatos na porta, claramente pronta para sair.
Luiza se virou, e Nanda imediatamente se escondeu atr