Após o banho, Miguel subiu com suas longas pernas na cama e abraçou a pequena mulher macia por trás.
Assim que a abraçou, Luiza despertou.
Seu rosto pálido, agora sem expressão, indagou na penumbra:
- Como ela está?
- Você ainda não estava dormindo? - Indagou Miguel, com voz suave, ecoando atrás dela.
Abraçada em seus braços, Luiza murmurou:
- Você me acordou.
- Ela tomou o medicamento; agora está bem. - Miguel a apertou mais forte e beijou seu cabelo macio e longo.
Sem expressão, Luiza perguntou:
- Ela realmente teve um ataque?
O homem hesitou por trás dela, a voz se se tornou mais grave:
- Você acha que ela estava fingindo?
- Como isso pôde acontecer tão de repente? Ela estava bem durante a refeição, e logo após ouvir a notícia do nosso casamento, teve um ataque.
Miguel silenciou por um momento e então respondeu suavemente:
- Ela não tomou sua medicação a tempo, por isso teve o ataque.
- É mesmo? - Luiza soou incrédula, a voz sombria. - E agora, o que você pretende fazer? Vai contin