- Miguel, me solte... - Luiza gritava.
Miguel, com o rosto inexpressivo, colocou ela diretamente no carro, instruindo Eduardo:
- Abaixe o painel de divisão.
Os painéis ao redor foram abaixados.
Luiza, um pouco assustada, olhava para ele com os olhos arregalados.
- Está se divertindo? - Os olhos penetrantes de Miguel a encaravam.
Luiza recuava incessantemente.
Esse movimento apenas o irritava mais; ele agarrou sua mão delicada com sua grande palma e a puxou para si.
A cabeça de Luiza colidiu com seu peito, e ela sentiu como se seus ossos das mãos fossem esmagados, franzindo a testa de dor.
- O que está tentando fazer? Me solte!
- Perguntei se está se divertindo. Responda! - Miguel segurou a parte de trás de sua cabeça, forçando ela a olhar para cima, em sua direção.
- Divertindo? Não sei do que está falando. - Luiza, com lágrimas de dor nos olhos, encarava seu rosto sombrio e belo.
Ele fazia isso de propósito, causando a ela dor e lágrimas intencionalmente, perguntando de forma severa: