Luiza ficou um pouco corada.
Isso porque os assentos deste cinema eram poltronas reclináveis, o tipo de cinema privado onde casais costumavam fazer travessuras.
- O que você está fazendo aí parada? Venha aqui. - Miguel a chamou.
Os pés de Luiza ficaram pesados e ela começou a suar.
- Por que viemos aqui? - Ela perguntou.
- Foi reservado pelo Yago. Ele disse que não tinha tempo para vir, então me pediu para convidar você para assistir ao filme. - Miguel respondeu.
Então foi isso.
Luiza soltou um suspiro de alívio. Se foi o Dr. Yago quem reservou, isso combinava muito com o jeito dele, muito despreocupado.
Se deitando na cadeira, ela se sentiu desconfortável, mantendo os dedos levemente enrolados à frente do corpo.
O filme começou a ser projetado, e as luzes no teto escureceram.
Luiza estava envolvida no filme quando uma mão se estendeu e pousou em sua cintura.
Luiza ficou surpresa e levantou o olhar.
Miguel a encarava firmemente e, de repente, apertou a carne macia de sua cintur