— Quando estamos de mau humor, devemos olhar para a natureza. — Marina mais ou menos sabia por que Luiza estava chateada; Geraldo tinha contado para ela o que aconteceu ontem.
O assunto do pai de Luiza havia sido exposto online pela avó de Miguel, e, embora o caso já tivesse sido resolvido, o dano já estava feito.
Quando algo era trazido à tona repetidamente, qualquer pessoa normal seria torturada a ponto de desenvolver problemas psicológicos.
Mas, além de consolá-la, Marina não tinha outra solução, então só pôde dizer:
— Lulu, não pense mais no passado. Todos os dias, coma, se divirta e tente se alegrar um pouco.
— Tá bom. — Luiza respondeu friamente, olhando para a cena ao ar livre à beira do lago.
Ali havia um salão ao ar livre, com um palco elevado e vários arcos de flores, e, no momento, alguns garçons estavam arrumando uma longa mesa de buffet.
De repente, Marina cobriu o rosto dela e virou sua cabeça para o outro lado.
— Lulu, não olhe para lá.
— O que houve?
Marina não teve cor