No caminho de volta, Luiza adormeceu.
Miguel lançou a ela um olhar, estendeu a mão para afastar suavemente o cabelo que caía em sua testa, o prendendo atrás da orelha, e ficou observando silenciosamente seu rosto delicado.
Quando chegaram à Mansão Jardim, Eduardo disse:
— Senhor, chegamos em casa.
— Certo. — Miguel respondeu em um tom grave. — Você pode ir descansar agora.
— Sim, senhor.
Miguel quis pegar Luiza no colo para tirá-la do carro, mas, nesse momento, ela estremeceu e acordou, perguntando sonolenta:
— Já chegamos em casa?
— Sim, você adormeceu. Vou carregá-la para cima. — Miguel se ofereceu.
Luiza permaneceu em silêncio, sem dizer nada, e ele a pegou no colo. Seu corpo ficou visivelmente tenso, mas, após um momento, ela relaxou.
No segundo andar, ele a colocou na cama e, abaixando o olhar, a observou em silêncio.
— Está se sentindo um pouco melhor?
— Mais ou menos. — Ela respondeu.
Miguel estendeu a mão para segurar a dela. Seus dedos se entrelaçaram, e as mãos dela estavam g