Ao ouvir aquilo, as veias nas mãos de Theo saltaram.
Naquele dia, ele sentiu que algo estava errado; a voz de Luiza estava entrecortada e rouca.
Mas ele quis acreditar nela, afastando os pensamentos ruins.
No entanto, ao ouvir a verdade da boca de Miguel, não pôde evitar o desejo de matar que subiu em seu peito. Cerrando os dentes, disse palavra por palavra:
— Miguel, você é um animal. Não foi capaz de fazê-la feliz, mas quis mantê-la para si, aprisionando ela. Você não a merece.
— Eu a aprisionei, ou foi ela quem quis ficar? Por que você mesmo não pergunta a ela? — Disse Miguel, estendendo o celular para Luiza.
— O que você quer que eu diga? — Ela olhou para o celular, sem expressão.
Miguel deu uma risada fria.
— Diga a ele, naquele dia eu te forcei ou foi você que quis?
Luiza achava que ele estava louco. Mordeu os lábios e se recusou a falar.
Como ela não quis dizer nada, Miguel se aproximou, pressionando o corpo contra o dela, suas mãos longas deslizando por debaixo da saia dela, av