No caminho, os dois ficaram em silêncio, trocando apenas algumas palavras no início.
José estava com seu carro habitual, percebeu que ela não estava de bem humor, dirigiu em uma velocidade constante e confortável.
Ao chegarem na vila, o segurança na entrada reconheceu Júlia e acenou:
— Srta. Júlia, faz tempo que não a vejo! Estava viajando?
Júlia respondeu com um sorriso discreto, sem falar nada.
José observou a expressão no rosto dela, mas não perguntou mais nada.
Os dois seguiram em silêncio até a porta da mansão. José estacionou e perguntou:
— Quer que eu ajude a carregar as coisas?
Júlia balançou a cabeça:
— Não precisa, são só alguns livros, consigo sozinha. Espera um pouco.
Ela saiu do carro e se dirigiu à entrada da casa.
Ao tocar a campainha, a voz de Ana ecoou do outro lado:
— Já vai!
Quando viu Júlia, Ana abriu a porta e exclamou com alegria:
— Srta. Júlia! Você...
Finalmente você voltou!
Júlia sorriu levemente e explicou:
— Só vim buscar umas coisas…
Antes que pudesse termin