Júlia tinha esquecido completamente desse incidente.
Ela só se lembrava de que Gustavo tinha pedido para ela acompanhar José até a porta, e ela foi…
E depois?
Nada mais.
Quando ela acordou novamente, já era manhã do dia seguinte. Estava deitada confortavelmente na cama, espreguiçando-se sem sentir nada de errado.
Camila abriu a porta e entrou, estendendo-lhe um copo d’água morna:
— Acordou?
Júlia levantou-se, pegou o copo e deu um gole. Logo ouviu Gustavo comentar:
— Vamos ver se você ainda se atreve a beber tanto escondido! Quando você começa a ficar embriagada, não escuta ninguém e fica igual uma maluquinha.
Embriagada? Maluquinha?
O movimento de Júlia ao beber água parou bruscamente.
Alguns fragmentos confusos passaram por sua mente, mas ela não conseguiu lembrar de nada específico.
Ela engoliu a água com dificuldade, falando em tom cauteloso:
— Papai, ontem… o que eu fiz?
— O que você fez? Não se lembra?
Júlia balançou a cabeça rapidamente.
Ela realmente não lembrava de nada.
Gus