Estava na hora do almoço, e o laboratório ficou completamente silencioso.
José empurrou a porta de sua sala de descanso, lavou as mãos na pia, enxugou o rosto e caminhou para o cômodo interno.
Suas roupas extras estavam guardadas lá.
Enquanto abria o armário e desabotoava a camisa, pegou uma camisa limpa.
Júlia acordou assim que ele abriu a porta.
A cama dobrável dela estava posicionada atrás da porta, que, ao abrir, criou um canto isolado, oferecendo alguma privacidade.
No entanto, não era completamente fechado, apenas dificultava um pouco a visão.
Então, ao abrir os olhos, ela viu José já tirando a camisa, que caía por seus ombros.
Ela ficou paralisada.
No instante em que ela pensava em avisá-lo que estava ali, ele tirou a camisa por completo.
Nesse ponto, parecia melhor nem falar nada, interromper só aumentaria a vergonha.
Júlia decidiu…
Fechar os olhos e fingir que dormia.
Mesmo assim, a imagem daquele momento: as costas nuas dele, os músculos definidos, os ombros largos e a cintu