— Olá, quem fala?
— Olá, estou falando com a família da Viviane? Aqui é da maternidade do Hospital Central. A situação da Srta. Viviane…
Assim que ouviu essas palavras iniciais, Fernanda imediatamente reconheceu que era uma ligação do hospital.
Provavelmente, Viviane estava novamente fazendo uma cena.
Ela cortou a conversa bruscamente:
— Está ruim de novo, né? Fazendo drama, né? Nem precisam me ligar. Se ela quiser morrer, que morra longe e me poupe!
E desligou sem mais.
Fernanda resmungou para si mesma. Toda vez era essa mesma estratégia, já estava cansada disso.
Ela sabia muito bem que o único trunfo que Viviane tinha era a gravidez. Por isso, não importava quantas vezes ameaçasse, não teria coragem de prejudicar realmente o bebê.
Com esse pensamento, Fernanda percebeu que todo o desconforto que havia passado foi em vão.
Na verdade, ela tinha levado Ana, a Leona, e o motorista de propósito, para dar uma lição em Viviane. Era hora dela experimentar como era não ter ninguém para servi-