Gabrielle
Ele, sem camisa, exibia a tatuagem recém-feita como se fosse uma medalha de guerra. Os músculos de seu peito se moviam com o leve respirar, e ao redor do traço fino e elegante que desenhei em sua costela, a pele ainda estava avermelhada, denunciando o frescor da marca. Apesar de já ter diversos desenhos ali, meus olhos se fixaram naquela palavra com minha caligrafia. A tinta preta ainda reluzia sob a luz do estúdio, parecendo mais profunda, mais viva, quase pulsante.
Eu, ao seu lado, com a camiseta erguida até a altura do sutiã, revelava minha própria marca. Pequena, discreta, mas absolutamente única. Aquela palavra escrita em sua caligrafia era agora parte de mim. Minha pele antes lisa, imaculada, agora guardava um segredo à flor da carne. Era um pedaço dele impresso em mim.
Gadreel passou o braç