- Por que você fez isso comigo, Joice? – perguntei seriamente. – Eu sei que você leu e sabia exatamente o teor do que tinha ali. E que Francis estava mencionado em várias frases. E foi entregar justo para ele?
- Ele pagou pelo bilhete. – ela me olhou seriamente.
Fiquei olhando para ela atônita, sem reação. Não acredito que Francis havia feito aquilo.
Fui para o meu quarto e peguei o telefone, mandando uma mensagem para ele:
“Eu quero o bilhete que Joice lhe vendeu.
Você não tem direito de pegar o que não lhe pertence, muito menos pagar por isso.
Eu estou ainda mais furiosa com você.
Jamais pensei que pudesse fazer isso. Se não o deixei ler, era porque não queria que soubesse o conteúdo do que estava escrito.”
Eu ainda estava digitando quando ele respondeu:
“Estou na praça, comendo algodão doce. Adivinha a cor?”
“Idiota. Quero a minha carta.” – respondi.
“Vem aqui buscar”.
“Nem pensar.” – fui enfática.
“Então fique sem ela”.
Senti o sangue subir à cabeça.
“Francis, você é um otário. Eu