Depois do terceiro beijo, levantei do colo dele.
- Onde você vai, Vi?
- Embora... Vim pegar o bilhete. E já peguei.
- Isso quer dizer que... Você não me perdoou?
- Não ouvi você pedindo perdão, Francis.
- Eu... – ele ficou confuso.
- Acho que é como você disse: não haverá confiança da minha parte. Porque eu conheço você tão bem que sei tudo que você pensa. A questão é: e se você tiver dúvidas novamente e quiser testar com outra? Sua masculinidade não funcionou com Júlia... E se depois você achar que o problema foi ela e não você?
- Virgínia...
- Francis, eu já tenho problemas demais na minha vida. E quer saber? Eu o perdoo, sim, mesmo sem você ter pedido. Mas não quero levar isso adiante.
Sim, por mais que doesse em mim, eu não queria continuar. Seria horrível vê-lo e não poder tocá-lo. Mas pior ainda era o que ele ainda poderia fazer comigo se levássemos aquilo adiante, sem ele saber ou aceitar o que sentia por mim. Isso poderia acabar comigo definitivamente.
- Ok, não vou contestar