O meu primeiro e único amor

A pediatra disse:

- Papai vem comigo. Vou pesá-lo, medi-lo enquanto você e os familiares poderão assistir a tudo. A mamãe agora vai se recuperar um pouco e logo estarão os três no quarto, juntinhos. – falou carinhosamente.

Então vi meu filho sendo levado no colo de um papai completamente bobo, que não desgrudava o olhar dele um segundo. Sorri, imensamente feliz. Apesar do cansaço físico, eu não sentia mais dor. Porque a felicidade era tão intensa dentro de mim que não tinha espaço para nada ruim.

Antes de sair na porta, Francis disse:

- Amo você, Vi... Fica bem. Estaremos esperando-a... Nós dois.

- Amo vocês. – falei emocionada ao adicionar um “s”.

Ele saiu na porta e voltou:

- Dom... Vem conosco?

Dom riu:

- Isto é ciúme?

- Não acha que vou sair e deixá-lo com minha mulher, não é mesmo?

Dom balançou a cabeça e foi com ele.

Assim que não vi mais Francis e Francisco comecei a sentir dor.

- Preciso de algo para dor. Sem eles ao meu lado eu não sou tão forte. – confessei.

A doutora riu:

-
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