A resposta dele, fria e impassível, caiu como mais um golpe. Mas, ao invés de desmoronar, algo mudou dentro dela. A dor ainda estava ali, queimando, mas começou a ganhar outra forma. Uma mistura de desafio, provocação e uma necessidade quase desesperada de arrancar alguma reação dele. Qualquer uma.
— Não se rebaixar? — repetiu ela, num sussurro carregado. — Então me diz… quando eu chego perto e você sente meu cheiro… você não sente nada? — disse ela, deslizando os dedos pelo pescoço dele, o olhar cravado no dele. — Quando sente minha pele na sua… isso não mexe com você nem um pouco?
Liam cerrou o maxilar, mas não a empurrou.
— E quando eu te beijo… você sente algo? Ou continua vazio aqui? — sussurrou, e deu um selinho no pescoço dele, enquanto seus dedos começavam a abrir os primeiros botões da camisa dele.
Ele soltou um breve suspiro contido, mas permaneceu parado, firme, como se tentasse manter uma barreira interna que começava a rachar.
Olívia roçou os lábios no pescoço dele, desce