Quando cheguei e bati na porta do meu irmão mais novo, recebi permissão para adentrar o cômodo com um "entra" gritado lá de dentro.
Buck estava sentado na cadeira da escrivaninha enquanto anotava alguma coisa em um caderno, seus livros todos espalhados pela cama e o quarto bem típico de um universitário com vida corrida.
— Achei que não ia arrumar um tempo para mim — resmungou, deixando que um sorriso satisfeito estampasse os lábios.
Dei de ombros, caminhando devagar até ele.
— Não precisa chorar, meu bebezinho. Estou aqui para te cuidar — brinquei, depositando um beijo em sua testa. — Caramba, seu quarto parece menor do que me lembro. Não quis mudar para o meu por quê?
Buck girou a cadeira e me olhou de baixo, as íris iguais às de Scott brilhando em minha direção.
— Tá brincando? A mamãe jamais deixaria que desfizesse o seu quarto.
Soltei um riso nasalado, isso era realmente um fato.
— Bom, meu apartamento também não é nada grande comparado a essa casa. Não gosto de lugares muito es