Vitória fechou os olhos, determinada a ignorar a tensão crescente entre os dois.
Apesar do turbilhão de emoções, ela sabia que aquele não era o momento apropriado para se entregar aos impulsos.
O carro atravessava a estrada silenciosamente, até que finalmente estacionaram diante da mansão de Ângelo.
O motorista desligou o motor e virou-se para trás.
— Sr. Ângelo, vou indo agora.
Com um aceno breve, Ângelo permitiu que o homem se retirasse.
Assim que viu o motorista partir, ele saiu do veículo e olhou para Vitória, que parecia estar completamente exausta.
Momentos antes, ela parecia cheia de energia, mas agora dormia profundamente, como se todo o peso do mundo finalmente tivesse desabado sobre seus ombros.
Suspirando, Ângelo a pegou no colo, seus movimentos cuidadosos para não a perturbar, e entrou na casa.
Na suíte principal, ele a deitou gentilmente na cama. Mas, para sua surpresa, assim que Vitória tocou o colchão, seus olhos se abriram lentamente.
— Quer mesmo? — Ela perguntou com