No final das contas, Vitória acabou deixando Ângelo ir buscá-la.
Ele chegou rápido. Assim que entrou no bar, seus olhos logo encontraram Vitória.
Ela sempre teve essa presença única; não importava o lugar, ela sempre era a pessoa que mais chamava a atenção.
— Oi! — Ângelo cumprimentou Nilda.
Ao vê-lo, um sorriso divertido apareceu nos lábios de Nilda. Era sempre assim: onde Vitória estava, Ângelo logo aparecia também.
Era claro que ele gostava muito dela.
— Oi. — Nilda segurou o pulso de Vitória e comentou, com um tom provocador. — Ele realmente gosta de você, hein!
Vitória não respondeu. Gostar? Entre homens e mulheres, nem sempre se tratava de amor.
Às vezes, era apenas atração, uma reação hormonal, nada mais.
— Vivi, você ainda não me apresentou esse aqui. — O olhar de Ângelo se voltou para Yuri.
— Yuri, meu sênior. — Vitória respondeu direta, sem rodeios.
— Prazer, sênior. Sou Ângelo.
Yuri teve uma sensação estranha.
O lendário Sr. Ângelo, conhecido como o controlador da front